3i116w

Vale Serra Norte diminui a emissão CO2 de sua operação com planta de rebritagem FitStation 1ju5q

Vale Serra Norte diminui a emissão CO2 de sua operação com planta de rebritagem FitStation 2h3x18

Operações localizadas no complexo de Carajás, são unidades auxiliares e adotam novo modelo global de montagem de plantas de britagem e rebritagem Fit Station da Metso

Por Conexão Mineral 16/02/2024 - 21:21 hs
Foto: Metso
Vale Serra Norte diminui a emissão CO2 de sua operação com planta de rebritagem FitStation
Vale adotou a tecnologia FIT™ Station Metso em duas plantas para rebritagem de materiais oversize

A mineradora global Vale iniciou a operação de duas plantas auxiliares de britagem em sua mina Serra Norte, que fazem parte do complexo de Carajás, no Pará. Com a ativação, a Vale adotou a tecnologia FIT™ Station, da Metso, com plantas de processamento montadas a partir de módulos pré-engenheirados, mas personalizadas e focadas na melhoria de desempenho.

O objetivo das novas plantas é rebritar materiais oversize no final do processo, reduzindo a distância de transporte dentro da mina. Antes delas, o material com granulometria acima do padrão era transportado via caminhões fora de estrada para outras unidades de britagem na mina. Além do transporte para outras unidades, a operação era menos sustentável pela emissão de gases de efeito estufa dos veículos.

André Luis Pereira Araújo, gestor de contratos da Vale e Paulo Lemos gestor de engenharia Vale, foram os responsáveis pela instalação das duas novas plantas, com e de outras divisões da empresa. A fase de projeto, por exemplo, foi gerenciada pela engenharia da mineradora e os empreendimentos contaram ainda com a participação de equipes de planejamento e de áreas sensíveis, como qualidade e segurança. Já a fiscalização foi terceirizada à Progen.

“Temos a expectativa de aumentar a produção a partir dessa operação além de apresentar os números que comprovam a redução de emissão de CO2 já que não estamos mais utilizando os caminhões para o transporte. Além disso, essa planta é mais limpa e não deixa resíduos”, declara o gestor deste contrato.

Araújo destaca que as duas plantas incluem sistemas de rebritagem, peneiramento e transporte por correias, cuja montagem exigiu cerca de 95 mil horas trabalhadas e a presença de até 11 empresas diferentes operando no mesmo canteiro, além da Metso.

Desenvolvido no Brasil a partir de 2020, o modelo de plantas FIT™ Station é adotado globalmente, com casos reais em mineradoras que vão do Chile à Indonésia. O conceito combina o uso de vários módulos, incluindo equipamentos tradicionais de mercado como os britadores da linha HP e C, para a construção de plantas completas de britagem e rebritagem. A montagem usando módulos menores e independentes, reduz o tempo de projeto, engenharia, fabricação e montagem em campo.

Plantas semi-móveis podem ser realocadas em outras frentes

Além de encurtar distâncias de transporte dentro da mina, ao realizar a rebritagem e direcionamento do minério com granulometria adequada ao processo, as duas novas plantas também devem garantir desempenho e produtividade à Vale, segundo o gestor do projeto. Outro aspecto é a maior visibilidade operacional das unidades recém-instaladas.

Otávio Sales da Silva, analista da equipe de prontidão operacional da Vale, participou de todo o projeto, uma vez que sua área responde pela interface da implantação com as áreas operacional e de manutenção da mineradora.

Segundo o especialista, as plantas compactas e semimóveis - podem ser desmontadas e ativadas em outras frentes de lavra – estão alinhadas com outras iniciativas existentes da mineradora. A aquisição delas foi viabilizada por estudos da Vale que comprovaram o retorno do investimento em substituição ao modelo de locação. “O conceito também permite melhor atendimento às unidades de negócio”, resume.

Silva lembra que os desafios exigiram alinhamento e parceria diários. O mesmo ponto de vista é avaliado por Araújo. Os dois profissionais citam como exemplo o relacionamento proativo da Metso com as outras 11 empresas no canteiro, o que facilitou o entendimento do papel de cada uma delas na montagem. Outra iniciativa destacada foi a transferência de conhecimento da Metso para as equipes que efetivamente vão operar e manter as duas FIT™ Stations.

Diálogos diários sobre segurança reduziram possibilidade de incidentes

A parceria também aconteceu na área crítica de segurança, como relata Elismar Souza Nascimento, técnico especializado da Progen, a empresa fiscalizadora contratada pela Vale para acompanhar a obra. De acordo com ele, o papel da fiscalizadora em segurança foi criar alinhar os procedimentos e normas da mineradora com a principal empresa no canteiro e, a partir daí, com os demais parceiros.

Além do trabalho em espaços s, a implantação das duas rebritagens envolveu vários içamentos de peças pesadas, inclusive com a utilização simultânea de dois guindastes de grande porte. Esse tipo de atividade exige a paralisação das outras atividades no canteiro, de forma a restringir a movimentação de pessoas no local.

Nascimento destaca que a operação do dia a dia incluiu atividades superpostas e em altura, dois fatores que amplificam a possibilidade de acidentes em campo. Para corrigir problemas e evitar incidentes, o técnico explica que os erros eram corrigidos com a paralisação das atividades e uma discussão sobre o tema. Os chamados diálogos diários de segurança (DDS) também foram uma norma da montagem.

Modelo “engenheirado” permite personalização e escala

“Esse projeto foi um desafio para a Metso e amplia o conceito de FIT™ Station globalmente”, diz Daniel Nagano, gerente sênior de Produto da Metso. “Pudemos atender a personalização pedida pelo cliente e realizar uma montagem complexa de mais de 95 mil horas trabalhadas sem acidentes”, completa.

Segundo ele, a experiência mundial nesse modelo permite que a Metso tenha até 80% da engenharia de uma FIT™ Station pronta, com a necessidade de pequenas personalizações de acordo com o cliente. “Isso nos permite escalar de uma entrega anual de uma ou duas plantas de britagem e rebritagem para um volume de 10 a 15 plantas anuais”, finaliza.









Deixe seu Comentário 616s5j





Veja mais 1r682w

Volvo CE lança sua nova geração de caminhões articulados na América Latina 31n57

Volvo CE apresenta soluções em eletromobilidade para mineração em conferência no Chile 4x9g