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Programa “Dual Fuel” busca adaptar os motores a diesel existentes nos caminhões fora de estrada da Komatsu para operar com uma mistura de etanol e diesel

Por Conexão Mineral 06/06/2025 - 17:31 hs
Foto: Cummins
Nova célula de testes de etanol da Cummins marca avanço em projeto de caminhão com Komatsu e Vale
A previsão é que os testes de bancada do motor QSK60 ocorram até 2026

A Vale anuncia que a sua parceira Cummins Inc. iniciou com sucesso o comissionamento de uma nova célula de testes de etanol, no que representa um marco significativo no projeto das duas empresas, em parceria com a Komatsu, para desenvolver um caminhão fora de estrada movido a etanol e diesel. O projeto tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa da mineração. Essa conquista ressalta o compromisso comum das três empresas com a descarbonização do setor e o avanço de soluções energéticas sustentáveis. 

Anunciado em julho de 2024, o programa “Dual Fuel” busca adaptar os motores a diesel existentes nos caminhões fora de estrada da Komatsu para operar com uma mistura de etanol e diesel, aumentando significativamente a sustentabilidade da frota. Esses caminhões, que transportam de 230 a 290 toneladas de minério, serão os primeiros veículos desse porte a funcionar com etanol no tanque. Eles poderão utilizar até 70% de etanol na mistura de combustível, reduzindo potencialmente a pegada de emissões de CO2 em até 70%. A previsão é que os testes de bancada do motor QSK60 ocorram até 2026, quando devem ter início os testes de campo nas instalações da Komatsu. 

Carlos Medeiros, vice-presidente executivo de Operações da Vale, celebro o avanço no projeto: “Seguimos avançando em nossos projetos de descarbonização, reforçando o compromisso da Vale com o tema. O etanol é um insumo prioritário para alcançar nossa meta de reduzir o uso de diesel em nossas operações, mantendo a confiabilidade e a excelência operacional.” 

A Vale estabeleceu a meta de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 em 33% até 2030. Entre os equipamentos de mineração, o caminhão de transporte é um dos maiores consumidores de diesel e, portanto, um grande emissor de gases de efeito estufa. A escolha do etanol como alternativa ao diesel se justifica pelo fato de já ser um combustível amplamente adotado no Brasil, com uma rede de abastecimento estabelecida. 

“Os sistemas ‘Dual Fuel’ que utilizam etanol ou metanol e diesel oferecem benefícios significativos para a indústria de mineração, incluindo até 70% de descarbonização – reduzindo emissões de dióxido de carbono, óxidos de nitrogênio e particulados – enquanto continuam a atender a requisitos comparáveis de produtividade e desempenho”, disse Luke Mosier, líder do programa de inovação da Cummins. ”Mais do que isso, as mineradoras que utilizam combustíveis alternativos podem utilizar sua infraestrutura existente e aproveitar sua frota, instalações e equipe atuais.” 

“O nosso projeto, desenvolvido em estreita colaboração com a Cummins e utilizando uma mistura de etanol e diesel, é uma importante tecnologia de transição destinada a apoiar os objetivos de descarbonização a curto prazo da Vale”, afirmou Dan Funcannon, vice-presidente sênior de Transporte Terrestre da Komatsu. “Esta iniciativa reflete o nosso compromisso comum com soluções práticas e escaláveis que promovam a mineração sustentável. O lançamento da célula de teste dedicada é um marco animador, à medida que continuamos a desenvolver e a implementar tecnologias de baixo carbono para o futuro do transporte.” 

Inovação em combustíveis de baixo carbono

A nova célula de testes avançados de combustíveis de baixo carbono na fábrica de motores de Seymour, Indiana (EUA), acomoda uma ampla gama de motores de alta potência – com tanques de combustível de 38 a 95 litros de capacidade – e garantem uma transição perfeita de uma variedade de tipos de combustíveis alternativos para diversos cenários de teste. As instalações especializadas também mantêm um ambiente de alta precisão para fornecer emissões precisas com dados confiáveis e oferecer condições de armazenamento seguras para evitar contaminação e manter a qualidade do combustível. 

Descarbonização na Vale

A Vale anunciou metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa diretas e indiretas (escopos 1 e 2) em 33% até 2030 e de zerar suas emissões líquidas até 2050, em linha com a ambição do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global abaixo de 2ºC até o fim do século. A empresa também assumiu o compromisso de reduzir em 15% suas emissões líquidas de sua cadeia de valor (escopo) 3 até 2035. A Vale investiu até o ano ado o total de R$ 7,4 bilhões em iniciativas de descarbonização para atingir as metas anunciadas. 









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