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Relatório preliminar de auditoria confirma potencial mineral de Complexo Polimetálico de Palmeirópolis 263h60

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Estudada, inicialmente, na década de 1980, área em Palmeirópolis concentra zinco, cobre, chumbo e ouro em quantidades íveis de exploração

Por Conexão Mineral 07/03/2022 - 22:13 hs
Foto: RM
Relatório preliminar de auditoria confirma potencial mineral de Complexo Polimetálico de Palmeirópolis
Entrega formal do relatório de auditoria, ocorrida em 04 de março

Representantes do Ministério de Minas e Energia e do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia receberam, na sexta-feira (04/3), o relatório preliminar da auditoria que confirma o potencial mineral identificado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-RM) no Complexo Polimetálico de Palmeirópolis, no Tocantins.

A região teve os primeiros estudos realizados na década de 1980 por pesquisadores do SGB-RM e está sendo reavaliada há pouco mais de dois anos. Sendo um ativo minerário qualificado pelo PPI, o Complexo foi licitado em 2019 na modalidade de leilão para cessão de direitos e, desde então, vem sendo estudado pela empresa vencedora do certame, a australiana Alvo Minerals.

Quando os estudos foram realizados pelo SGB-RM, os pesquisadores identificaram que o complexo possivelmente concentra mais de um elemento em quantidades economicamente íveis de exploração. Os levantamentos, na época, apontaram que os Recursos Inferidos da ordem de 6,3 Mt @ 3,58% Zinco, 0,81% Cobre, 0,55% Chumbo e Ouro resultam em até 11 g / t. A partir da licitação por meio do PPI, a Alvo Minerals ganhou o direito de pesquisa na região e realiza o trabalho por meio da sua subsidiária no Brasil, a Perth Recursos Minerais.

Durante a reunião, os representantes da Alvo Minerals e da Perth afirmaram que a reinterpretação de dados geofísicos e geoquímicos da localidade identificou anomalias, placas e rochas vulcânicas de alto valor -- o que confirma o trabalho realizado pelo SGB-RM sobre a potencialidade da região.

Representando o MME na reunião, a secretária-adjunta da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Lilia Sant’Agostinho, destacou que “o resultado consolida a expectativa sobre esta modalidade de atuação e abre caminhos para novos projetos”. O diretor-presidente do SGB-RM, Esteves Colnago, comemorou os resultados apresentados pela Alvo e parabenizou os técnicos do Serviço Geológico na condução das pesquisas preliminares.

“É com muita satisfação que vejo o resultado deste projeto, que indica a seriedade do trabalho feito pelos nosso técnicos e pesquisadores”, disse o gestor. Colnago também afirmou que “o brasileiro está despertando para as potencialidades do setor mineral e para a quantidade de empregos e renda que podem ser gerados com a atividade”.

O chamado Projeto Palma segue com direito de pesquisa por três anos e tem 17 mil metros para exploração. O edital de licitação foi realizado no âmbito do PPI com e do SGB-RM e é o primeiro na categoria pesquisa em mineração. Cerca de R$ 255 milhões serão investidos no projeto.

O diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB-RM, Marcio Remédio, lembrou que o Complexo de Palmeirópolis foi o projeto piloto entre os 330 processos minerários da empresa, um dos quatro primeiros qualificados pelo PPI. A região totaliza 6.050 hectares e compreende seis processos. Com os resultados apresentados hoje, o diretor destaca a importância dos estudos preliminares realizados pelo SGB-RM para a descoberta de áreas com potencial mineral no Brasil.

“Esta é mais uma etapa importante do trabalho iniciado ainda na década de 1980. Os estudos realizados lá atrás hoje foram confirmados, o potencial identificado está sendo validado. Há outras etapas ainda a serem cumpridas, mas acreditamos neste projeto, que vai ajudar a desenvolver o Tocantins, trazendo geração de emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico. Estamos trabalhando para licitar novos ativos minerários e, assim, ajudar o Brasil por meio do setor mineral”, disse Marcio Remédio.

O desenvolvimento do país por meio do setor mineral e com a contribuição da iniciativa privada foi um dos assuntos em pauta durante a reunião de apresentação do relatório preliminar. “Mudanças importantes de paradigmas na sociedade brasileira sobre como a mineração é entendida e sobre como governos e iniciativa privada podem trabalhar conjuntamente para aproveitar o potencial mineral do país”, disse o diretor de Infraestrutura Geocientífica do SGB-RM, Paulo Romano, ao tratar do tema.

Também participaram do encontro a diretora do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Ana Carolina Castro; o secretário de Parcerias em Energia, Petróleo, Gás e Mineração do PPI, Frederico Munia Machado; Rob Smakman, CEO da Perth/SPE Brasil; Julio Liz (Perth); e o geólogo sênior da Perth, Maurício Prado.








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