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Aratu Mineração renova linha de britagem com britador Patriot P300 da Superior 6h6h39

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Por Conexão Mineral 23/05/2025 - 17:04 hs
Foto: Superior
Aratu Mineração renova linha de britagem com britador Patriot P300 da Superior
Britador Patriot® P300 da Superior instalado na posição terciária

Instalada na Bahia a partir da década de 1970, para execução da Via Parafuso (BA-535, a Aratu Mineração atende toda a região metropolitana de Salvador e responde por uma produção de aproximadamente 40 mil toneladas de agregados por mês. Para alavancar a produção de finos e melhorar a disponibilidade mecânica, a pedreira adquiriu recentemente um britador Patriot® P300 da Superior, instalado na posição terciária.

O equipamento tem demonstrado excelente potencial. Segundo amostras coletadas em campo, o crescimento na produtividade é de 30,75%. A escolha pela máquina começou quando os responsáveis pelo empreendimento perceberam que era o momento de reformar o britador que trabalhava no local e que tinha uma motorização semelhante.

“Após análises, percebemos que o melhor caminho seria adquirir uma máquina nova. Isso porque a reforma ficaria bem mais cara para mantermos um equipamento de 13 anos em operação. Assim, acabamos escolhendo a modernização da linha”, detalha Luís Otávio, gerente de operações e comercial na Aratu Mineração.

A principal demanda, segundo Otávio, é pelos materiais mais finos (brita 3/8 e pó de pedra), diferentemente do que ocorria no ado, quando a maior procura era por britas 1 e 2 (elementos que praticamente estão em desuso). “Em relação ao agregado, são basicamente duas frentes. Para obras de infraestrutura, galpões e imóveis do Minha Casa Minha Vida, há muita saída de brita graduada. Por outro lado, no caso de usinas de asfalto e concreteiras, o nosso carro-chefe é realmente o produto de 3/8”, informa.

Em rota de expansão

Primeira máquina do tipo em funcionamento na Bahia, o Patriot® P300 da Aratu Mineração conta com tecnologia embarcada que envolve questões de automação e sensores que permitem uma maior segurança durante a operação, além de elevados ganhos de produtividade. “O nosso índice de quebra era bastante alto por conta da idade do antigo britador. Mas, hoje, não temos mais o problema de paradinhas no dia a dia, que atrapalham a produção”, diz Otávio, mencionando que outro diferencial é que a máquina da Superior possui maior torque, em comparação com o britador anterior. “Isso resulta em uma produção de finos muito maior, aumentando a oferta de brita 3/8, nosso carro-chefe”, fala o especialista.

O gerente da Aratu Mineração menciona a cooperação que a pedreira tem com a Superior — o que, segundo o executivo, facilita bastante a assistência técnica. “Qualquer imprevisto que possa acontecer, seremos atendidos por parceiros que estão localizados aqui na região”, afirma. A Superior possui representação regional nos estados da Bahia e Sergipe por meio da Mintec, empresa que atua no ramo de britagem desde o ano 2.000 e possui serviço de assistência técnica local, dando e aos clientes com agilidade e baixo custo.

Soluções de automação

Na sala de comando, Ronan Santos, engenheiro de minas na Aratu Mineração, aponta para um monitor iluminado para destacar o do sistema de automação Vantage, que possibilita à equipe envolvida no trabalho acompanhar tudo o que acontece com a máquina. Vibração, temperatura do tanque, corrente e horas de operação (tanto do motor quanto da unidade de lubrificação) são alguns dos parâmetros disponíveis para monitorar o funcionamento do britador P300 — antecipando problemas e evitando paradas.

“O equipamento vem entregando a produtividade esperada, além do ganho que tivemos com a automação embarcada para acompanharmos a máquina em tempo real”, diz Santos, ao mesmo tempo em que desliza o dedo pelo monitor para demonstrar o funcionamento do Sistema Vantage® — solução de automação da Superior. “Temos, por exemplo, informações sobre a vibração de anel, dados vindos de sensores muito importantes que mostram como é que está o comportamento da máquina neste exato momento. Lembrando que não podemos aceitar altos níveis de vibração por ser algo danoso para o britador”, comenta.

O Sistema Vantage® traz, ainda, telas de diagnóstico, configurações e alarmes. Por exemplo, se as vibrações estiverem em níveis acima do recomendado, são acionados alarmes para alertar o time de que algo não está correto com a máquina naquele momento específico.

Processo produtivo

O britador P300 deve aprimorar o processo produtivo da Aratu Mineração, que começa na perfuração das rochas com perfuratrizes pneumáticas. “Após o desmonte do minério, fazemos a carga e transporte da rocha para os nossos britadores de mandíbula (primários). Na sequência, temos a construção do pulmão que alimenta a rebritagem, de onde saem os produtos finos”, detalha Ronan Santos.

Mercado de agregados na Grande Salvador

O período da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, marcou um ponto alto no mercado de agregados na Grande Salvador. Na época, o faturamento atingiu o patamar de 430 mil toneladas — número que, desde então, está em curva descendente e se encontra na faixa de 200 mil toneladas hoje em dia. “As oito pedreiras da região possuem capacidade instalada para suprir a demanda. Assim, às vezes, há uma queda no volume de vendas”, diz Fernando Jorge Carneiro, sócio da Pedreira Aratu e atual presidente do Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado da Bahia (Sindibrita-BA), destacando a característica inelástica dos produtos.

“Não se trata de um bem que você pode fazer promoção ou anunciar em outdoor: leve duas e pague uma. Afinal, o comprador deve consumir de maneira imediata o que foi adquirido. Então, por que ele optaria pelo dobro? ”, questiona o executivo, apontando essa como uma das principais diferenças dos agregados em relação a outros tipos de materiais e soluções.

Apesar do momento desafiador, o ano de 2025 promete trazer oportunidades para o setor retomar a rota de crescimento. A expectativa positiva vem de importantes projetos que devem entrar em breve na etapa executiva. Entre essas obras estão a recuperação da BR-324, a construção da Ponte Salvador-Itaparica e a edificação da fábrica da BYD em Camaçari. Já a incorporação imobiliária não representa uma parcela tão significativa na região. “Nós vendemos para esse público quando se recupera o poder aquisitivo dos menos ricos, mas não é o que está acontecendo no país há cerca de cinco ou seis anos”, informa Carneiro.

A relevância de obras públicas para o mercado de agregados ficou bastante evidente na pandemia de Covid-19. Durante a crise de saúde pública, o setor conseguiu manter o nível de atividade por conta de projetos estruturantes viabilizados pelo Governo do Estado da Bahia e pela Prefeitura Municipal de Salvador.

 









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