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Desafios e estratégias para um futuro sustentável 3g44

Desafios e estratégias para um futuro sustentável 5z36

Por Conexão Mineral 11/09/2024 - 22:59 hs
Foto: Ibram
Desafios e estratégias para um futuro sustentável
Economia circular foi o tema do moderado pelo Cetem

Em um dos painéis realizados durante o terceiro dia (11/9) da EXPOSIBRAM 2024 – Mineração do Brasil | Expo & Congresso, a pauta foi a agenda de economia circular na mineração do Brasil, a qual propõe uma nova abordagem para o design, produção e comercialização de produtos, visando garantir o uso eficiente e a recuperação inteligente dos recursos naturais.

Moderado pela pesquisadora do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), Lúcia Helena Xavier, o contou com as presenças da engenheira ambiental e doutora pelo Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alice Libânia Santana Dias; do superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo; da gerente sênior de P&D Mineral da Mosaic, Lilian Cantuário; e da geóloga e coordenadora do Projeto Estudos Multidisciplinares de Redução de Impactos da Mineração e Promoção de Circularidade no Setor Mineral do Brasil, pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), Lucy Takehara Chemale.

Dando início ao , Davi Bomtempo ressaltou as estratégias adotadas pela instituição para implementar formas de eficiência energética nos setores mais intensivos, como a transição energética, a expansão das energias renováveis, o uso de novas tecnologias, como o hidrogênio de baixo carbono e  captura de carbono, e o fortalecimento da política nacional de biocombustíveis. “A ideia é trabalhar de forma estratégica a gestão dos recursos, aumentando cada vez mais o aproveitamento e reduzindo o descarte e o desperdício”, afirmou. Para ele, a economia circular deve ser encarada como uma agenda de longo prazo.

Em consonância, a engenheira ambiental Alice Libânia Santana Dias destacou a importância de debater a transição da temática. “Quando a gente comenta sobre economia circular, há de se pensar em uma transição. Não é uma agenda que a gente implementa só colocando metas muito programáticas, do dia para a noite. Realmente, é uma agenda de longo prazo”, declarou.

A engenheira citou, ainda, a logística reversa como uma das formas de trabalhar a economia circular. "A logística reversa não é só retornar o resíduo para a cadeia produtiva, mas já pensar no seu produto ou na prestação do serviço considerando o pós-consumo e também a extensão da durabilidade daquele serviço ou produto", complementou.

Ainda segundo Libânia, a tributação contínua na recuperação de materiais, o desenvolvimento tecnológico em algumas cadeias específicas, novos modelos de negócios, incentivos regulatórios e a disponibilidade de investimentos, são alguns obstáculos para promover o avanço da agenda.

A gerente sênior de P&D Mineral da Mosaic, Lilian Cantuário, abordou o comprometimento da companhia nas comunidades em que a empresa opera, buscando uma operação socioambiental e sustentável, com o investimento em produtos e soluções que entregam mais valor. “Nos nossos produtos buscamos aumentar a produtividade das plantas e utilizar de formas responsáveis os recursos naturais”, disse. Ela também enfatizou as metas de redução de gases de efeito estufa, os trabalhos para redução e otimização do consumo de água, além de outros temas de interesse massivo na busca por alcançar uma produção sustentável.

Por sua vez, Lucy Takehara Chemale mencionou que o SGB visa aumentar a circularidade no setor mineral, por meio do estudo de materiais de descarte, contribuindo com o aprimoramento da eficiência da produção minerária do Brasil. Ela também destacou: “No setor mineral, a circularidade é uma solução estratégica que, além de promover a sustentabilidade, pode transformar ativos ambientais em ativos econômicos”.

Ao final do , a moderadora Lúcia Helena Xavier comentou que a transição para a economia circular remete à questão de segurança. “Estamos buscando sair de um espaço de insegurança hídrica, energética e alimentar. As formas de se mitigar esses impactos am, necessariamente, pelas metas que temos em relação à economia circular”, concluiu.










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