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Por Conexão Mineral 08/06/2022 - 20:46 hs
Foto: BASF
Desafios na mineração: melhorando o perfil de sustentabilidade dos processos de extração mineral
Gabriela Budemberg, desenvolvedora de Flotação de Não-Sulfetos da BASF

Por Gabriela Budemberg e Jan Bennewitz*

A indústria da mineração está mudando para melhorar a sustentabilidade ambiental. As empresas continuam otimizando a recuperação dos minérios de forma sustentável e através de uma gestão eficaz dos rejeitos. Por exemplo: substituindo ou reduzindo o uso de materiais tóxicos e não biodegradáveis, e diminuindo o consumo de reagentes.

A BASF apoia seus clientes em sua jornada de sustentabilidade com soluções que atendem aos mais altos padrões de regulamentação, bem como química inovadora, e operacional e soluções digitais para melhorar os processos de extração mineral.

A equipe de soluções para mineração da BASF trabalha intensamente para desenvolver novos coletores de flotação para minérios de fosfato conforme as necessidades do cliente. Esses reagentes são desenvolvidos e otimizados para flotação direta de apatita e/ou flotação reversa da ganga carbonatítica (Tabela 1).


A demanda por produtos químicos com maior seletividade e alta recuperação está aumentando, uma vez que os minérios de alto teor estão diminuindo. Soluções sustentáveis, portanto, tornam-se essenciais para melhorar continuamente as formulações de produtos aplicados em depósitos de minérios complexos e de baixo teor.

O portfólio da marca Lupromin® é composto por soluções inovadoras e sustentáveis como coletores e co-coletores para operações de fosfato e outros beneficiamentos de minérios. Além do portfólio padrão, soluções personalizadas são desenvolvidas em estreita colaboração com clientes e parceiros para apoiar seus trabalhos de teste em laboratórios, plantas piloto e operações industriais. Essas soluções incluem formulações “tailor made” com características de espuma definidas que alcançam desempenho de flotação superior, aumentando os rendimentos com diminuição da dosagem e custos, cumprindo o clássico mantra de sustentabilidade de "fazer mais com menos". Além disso, a BASF fornece dados e ferramentas confiáveis para quantificar a contribuição da sustentabilidade. 

Um dos mais recentes desenvolvimentos, Lupromin® FP A 1210 Base, que é um co-coletor, foi aplicado com sucesso em minério de fosfato ígneo intemperizado de uma mina na América do Sul. Esse produto foi utilizado para aumentar o desempenho do reagente de flotação padrão (ácido graxo de óleo de soja neutralizado com NaOH) que foi aplicado na flotação direta do minério silicatado da mina (4,5% P2O5 e 32,0% SiO2). Os testes iniciais de flotação em escala de laboratório com o Lupromin® FP A 1210 Base demonstraram melhorias significativas de teor e recuperação. Esses resultados podem ser explicados com base no efeito sinérgico entre os dois coletores. Em teste recente na mina, o produto Lupromin® FP A 1210 Base apresentou as seguintes vantagens:

• O teor de P2O5 foi mantido em torno de 32,0% com um aumento de recuperação de 6%;

• A dosagem de 10% do co-coletor facilitou a redução de ácido graxo em 30%;

• As emissões de CO2 foram reduzidas em 6% por tonelada de produção de fosfato e economias adicionais no consumo de energia foram alcançadas;

• Consequentemente, uma quantidade menor de rejeitos foi descartada.

Figura 1 – Minério de fosfato ígneo intemperizado da América do Sul: efeitos do coletor Lupromin® FP A 1210 Base da BASF no teor e na recuperação – testes em escala de laboratório


Além disso, a BASF desenvolveu reagentes para outros minérios de fosfato.

• Minério de fosfato de origem ígnea da Europa: flotação direta com Lupromin® FP A 1341BW, um modificador não iônico resistente a variações de temperatura. A recuperação aumentou em 2,5%, com taxa de dosagem 40% abaixo do produto aplicado anteriormente; as emissões de CO2 foram reduzidas em 2,5% por tonelada de produção de fosfato;

• Minério de fosfato ígneo da América do Sul: flotação direta com Lupromin® FP A 712, um coletor altamente seletivo. A recuperação aumentou em 18%, melhorando o aspecto de saúde e segurança no manuseio de materiais devido à substituição do APEO, e diminuindo as emissões de CO2 em até 11%.


A BASF planeja disponibilizar as pegadas de carbono individuais para cerca de 45.000 produtos de vendas com a ajuda de uma nova solução digital interna. Os PCFs compreendem todas as emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao produto que ocorrem até que o produto BASF deixe o portão da fábrica para o cliente: desde a matéria-prima adquirida até o uso de energia nos processos de produção (Escopo 1–3). O cálculo dos PCFs cria transparência para nossos clientes e parceiros, permitindo-nos desenvolver planos juntos para reduzir as emissões de CO2 ao longo da cadeia de valor até o produto final.

Fonte: Relatório da BASF 2020, p. 43

(*) Gabriela Budemberg, desenvolvedora de Flotação de Não-Sulfetos, e Jan Bennewitz, Lab Leader Flotation, da BASF Global









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